Cair na conta da minha verdade

«Ao empreendermos a vida espiritual temos de considerar, a fundo, quem somos, e veremos como somos dignos de todo o desprezo, indignos do nome de Cristãos, sujeitos a toda a sorte de misérias, a uma infinidade de acidentes que nos perturbam e fazem desiguais tanto na saúde como no humor, na disposição interior e exterior...» Frei Lourenço da Ressurreição | 1614 - 1691 A prática da presença de Deus. VII, 2 Senhor, desejo rezar, estar conTigo, fazer a experiência da Tua companhia e do Teu amor. Desejo ter asas e voar, ver longe e experimentar o Teu amor, fazer o bem e contar com a Tua graça… Mas como pode voar a cinza e o pó se não forem arrastados pelo vento? Como posso desejar ver longe e experimentar o Céu, quando sou feito de terra? Senhor, ajuda-me a ser realista quanto à minha condição de pecado e de incapacidade e a não me espantar dos limites imensos que em mim encontro. Mas, Senhor, ajuda-me também a ser “optimista” na fé que me concedes em cada dia. A fé, capaz de transportar montanhas, será capaz de me transportar também a mim para os Teus braços e manter-me na Tua presença, fazendo as obras do Teu amor. A fé, Senhor, concede-ma e com ela terei tudo, ter-Te-ei!